A Calculadora do Cidadão é uma ferramenta grátis que disponibiliza diversos serviços para os cidadãos que desejam verificar, por exemplo, qual o retorno de determinada aplicação financeira ou mesmo quantas parcelas terão determinada dívida.
Por meio dela, pode-se também entender melhor a cobrança de juros em uma dívida paga com o cartão de crédito.
O cálculo deve ser considerado apenas como referência para as situações reais e não como valores oficiais.
Ademais, a ferramenta ajuda a estimar também a correção de aportes nas Cadernetas de Poupanças, levando em consideração a evolução de alguns indicadores econômicos.
📲 Aplicativo Calculadora Cidadão
O aplicativo que simula operações do cotidiano financeiro a partir de informações fornecidas pelo usuário.
A ferramenta está disponível em nossa página na internet e também está disponível para download gratuito pelo pelo
O aplicativo facilita a simulação de financiamentos, calcula o rendimento de investimentos e até mesmo corrige valores baseando-se na inflação, poupança, etc.
Atenção! Não há versão disponível para instalação em computadores, mas apenas a versão web (online)
É importante lembrar que o sistema é bastante intuitivo, o que torna seu funcionamento prático e fácil, inclusive para as pessoas que não estão familiarizadas com termos financeiros e operações matemáticas.
🔢 Como funciona a Calculadora do Cidadão?
Resumidamente, a calculadora do Banco Central é amplamente empregada em cálculos que envolvem os juros compostos, facilitando, portanto, o entendimento sobre a tomada de decisões e estabelecimento de orçamentos no curto, médio ou longo prazo.
Entre as principais funcionalidades da ferramenta, portanto, destacam-se:
• cálculo de financiamento com parcelas fixas;
• rendimento da poupança;
• correção monetária;
• aplicações com ou sem depósitos mensais.
Cálculos que podem ser feitos online
Para utilizar a Calculadora do Cidadão, basta adicionar o índice das taxas e o valor das operações.
Em seguida, o próprio sistema se encarregará de estimar os resultados automaticamente.
A seguir, preparamos alguns dos cálculos mais comuns que podem ser realizados online.
1. Índices de preços : Os índices de preços são indicadores estabelecidos para determinar a inflação. No caso da Calculadora do Cidadão, essas referências podem ajudar a corrigir valores a partir da inflação acumulada em um determinado período, considerando diferentes indexadores, como o IPCA-E, INPC, IPC, IGP-DI, IPC-SP, IPCA e IGP-M.
2. Taxa Referencial : A Taxa Referencial ou simplesmente TR, como é popularmente conhecida, nada mais é do que uma taxa de juros utilizada como referência para estabelecer a rentabilidade de alguns tipos de investimentos.
3. Poupança – Para estimar o rendimento da poupança a partir da Calculadora, o sistema considera a data de aniversário do interessado. Afinal, a rentabilidade nesse tipo de aplicação se dá a cada 30 dias. Portanto, caso o investimento seja resgatado fora do prazo, não serão pagos o juro correspondente ao período.
4. Taxa Selic – Também chamada de taxa básica de juros, a Selic é um índice definido pelo Copom (Comitê de Política Monetária) e aplicado como valor de referência para diversas aplicações financeiras, sobretudo os investimentos de Renda Fixa, como o Tesouro Selic.
5. CDI – Por fim, os Certificados de Depósito Interbancário (CDI) são aplicados como referencial de lucro dos aportes de Renda Fixa que utilizam a taxa de CDI, como os CDBs pós-fixados. Nesses casos, a Calculadora corrige os valores desses investimentos.
Como simular usando a Calculadora do Cidadão?
A Calculadora do Cidadão pode ser aplicada para ajudar a entender melhor os riscos e benefícios de determinadas linhas de crédito, bem como contribuir para melhor tomada de decisão em relação às necessidades financeiras.
Sendo assim, ela é muito útil para estimar os custos de financiamentos, empréstimo pessoal e consignado, cheque especial, cartão de crédito, entre outros.
Para tornar mais simples o funcionamento da Calculadora, confira, a seguir, alguns exemplos práticos.
Financiamento com prestações fixas
São os pagamentos mensais e de mesmo valor, considerando certa taxa de juros, liquidando um valor financiado após o número de meses.
Em se tratando das parcelas de financiamento com prestações fixas, devem ser informados alguns detalhes.
Considerando que o usuário pretenda adquirir um imóvel financiado no valor de R$ 100 mil, dentro do prazo de 50 meses e com o pagamento de parcelas fixas de R$ 600, basta colocar estes valores na plataforma para gerar o cálculo da taxa de juros praticada nessa operação.
Aplicação com depósitos regulares
É a situação de aplicações mensais e de mesmo valor, considerando uma determinada taxa de juros, obtendo o valor ao final do número de meses.
No simulador de aplicação com depósitos regulares, isto é, aplicações mensais de mesmo valor, é possível calcular o quanto o dinheiro renderá no final de um período específico, considerando a taxa de juros que tem como base as aplicações financeiras semelhantes.
Considerando uma taxa de rendimento de 0,8% ao mês, uma aplicação mensal de R$ 200 durante 12 meses terá um rendimento total de R$ 2.528,54.
Valor futuro de capital
É a situação que um valor atual é projetado no futuro, considerando uma certa taxa de juros, obtendo o valor ao fim do número de meses.
No caso do cálculo do valor futuro de capital, basta inserir os detalhes relacionados ao período da aplicação, o índice de juros mensal e o seu capital atual.
Dessa forma, é possível determinar qual será o valor obtido ao final da operação.
Em termos práticos, o cidadão que investiu R$ 500 reais na poupança, com uma rentabilidade de 0,90% ao mês durante 12 meses, terá R$ 556,75 no final deste prazo.
Correção de valores
Atualize uma quantia, usando a remuneração da poupança, o índice de inflação, a taxa Selic entre outras possibilidades.
Por fim, na correção de valores já aplicados pela inflação ou demais índices de preços, o interessado poderá verificar com melhor precisão qual será o rendimento de determinada aplicação dentro de um período específico.
Para tanto, basta inserir a data inicial e final, determinando, em seguida, o tipo de aplicação, isto é, se por índices de preços, TR, poupança, Selic ou CDI.
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